Não Olhes para Trás
Não olhes para trás.
Ali não há nada que te sirva.
Que te fique bem.
Veste-te à tua moda.
É a Moda que te convém.
Não olhes para trás.
Se olhares já sabes o que te vai
Acontecer.
Tu vais ver!
Não ponhas tudo a perder.
Vão logo dizer que não és normal.
Que não és magra, rica, linda.
E ainda por cima és antissocial.
Foges da forma que a forja forjou.
Do molde que graça na praça.
Não olhes para trás.
O que ali há nenhuma falta te faz.
Não te filies a nada.
Chamam de normal seguir padrões
Que não passam de patrões.
De ditaduras mordaças.
A moda é padronizar para ficar mais
Fácil amordaçar.
Cães amestrados com dentes afiados
a desafiar a quem destoar.
Não olhes para trás.
Se olhares verás gente e mais gente
Encoleirada, e na coleira uma corda
Amarrada, corda pouca, só o suficiente
Para aumentar o rebanho e o ganho.
Não olhes para trás.
Se olhares vais ver a moda a te dizer
Como deves ser: corpo esguio, mesmo
Que não seja sadio.
Roupa sem graça, que por um fio esgaça.
Sair pelo mundo a rir para toda a gente.
Esconder bem o que te vai na alma e na mente.
Mentir para disfarçar qualquer mal-estar.
Mostrar que é rico, que tem dinheiro,
Mesmo que não seja dele, e sim do banqueiro.
Não olhes para trás.
Há milhões de religiões querendo religar quem
És não a Deus, mas à instituição.
Fica a Dúvida: servem a Deus mesmo.
Sim ou Não?
Não olhes para trás.
Cuidado! Não acredites em reino encantado.
São ditaduras bem planejadas, ratoeiras bem
armadas para escravizar quem perto delas chegar.
Cuidado! Estás pisando em campo minado.
Não olhes para trás.
Não te filies a nenhum partido político.
Ali a máscara mascara mesmo a realidade.
Não tarda verás que caíste na rede da falsidade.
Nada ali é de verdade.
Não Olhes para trás.
Segue a tua estrada.
É o que tens, mais nada.
Deixa- os falar.
Normal, normal é ser original
Lita Moniz
Não olhes para trás.
Ali não há nada que te sirva.
Que te fique bem.
Veste-te à tua moda.
É a Moda que te convém.
Não olhes para trás.
Se olhares já sabes o que te vai
Acontecer.
Tu vais ver!
Não ponhas tudo a perder.
Vão logo dizer que não és normal.
Que não és magra, rica, linda.
E ainda por cima és antissocial.
Foges da forma que a forja forjou.
Do molde que graça na praça.
Não olhes para trás.
O que ali há nenhuma falta te faz.
Não te filies a nada.
Chamam de normal seguir padrões
Que não passam de patrões.
De ditaduras mordaças.
A moda é padronizar para ficar mais
Fácil amordaçar.
Cães amestrados com dentes afiados
a desafiar a quem destoar.
Não olhes para trás.
Se olhares verás gente e mais gente
Encoleirada, e na coleira uma corda
Amarrada, corda pouca, só o suficiente
Para aumentar o rebanho e o ganho.
Não olhes para trás.
Se olhares vais ver a moda a te dizer
Como deves ser: corpo esguio, mesmo
Que não seja sadio.
Roupa sem graça, que por um fio esgaça.
Sair pelo mundo a rir para toda a gente.
Esconder bem o que te vai na alma e na mente.
Mentir para disfarçar qualquer mal-estar.
Mostrar que é rico, que tem dinheiro,
Mesmo que não seja dele, e sim do banqueiro.
Não olhes para trás.
Há milhões de religiões querendo religar quem
És não a Deus, mas à instituição.
Fica a Dúvida: servem a Deus mesmo.
Sim ou Não?
Não olhes para trás.
Cuidado! Não acredites em reino encantado.
São ditaduras bem planejadas, ratoeiras bem
armadas para escravizar quem perto delas chegar.
Cuidado! Estás pisando em campo minado.
Não olhes para trás.
Não te filies a nenhum partido político.
Ali a máscara mascara mesmo a realidade.
Não tarda verás que caíste na rede da falsidade.
Nada ali é de verdade.
Não Olhes para trás.
Segue a tua estrada.
É o que tens, mais nada.
Deixa- os falar.
Normal, normal é ser original
Lita Moniz