Oi, Por favor!
Por favor, não cala, Fala!
Diz-me: preciso saber tanta coisa.
Preciso aprender a ler o que me
Queres dizer, preciso entender.
A minha mente consente que
escrevas ali, precisa de ti.
É uma mente doente.
Fui eu a culpada dela adoecer.
Saí por aí. Passei do ponto.
Perdi-me na viagem.
Fiz tanta bobagem.
Pus o coração no lugar da razão.
E a coitada a um canto jogada
Entrou em depressão.
Fui eu a culpada.
Se chamo por ti, se pela tua lucidez
Clamo, é um pedido de ajuda.
Preciso curar esta mente doente.
Quero-a resgatar.
Voltar a ser criança, brincar de crescer.
Ensina-me a dançar, a acertar o passo
Com aquele compasso que sabe onde chegar.
Ensina-me a resgatar a vida que andei a
desperdiçar.
Ensina-me a ser razão o tempo inteiro.
Preciso de um guru, de um feiticeiro.
Preciso achar um santo remédio para o
Curar também o emocional.
Adoeceu querendo fazer tudo sozinho.
Deixou-se arrastar pelo redemoinho
Deu de mandar, de desmandar.
Tão empolgado ia que nem percebia
Que o navio, que andava a comandar, já não
estava mais à deriva. Começava a afundar.
Lita Moniz
Por favor, não cala, Fala!
Diz-me: preciso saber tanta coisa.
Preciso aprender a ler o que me
Queres dizer, preciso entender.
A minha mente consente que
escrevas ali, precisa de ti.
É uma mente doente.
Fui eu a culpada dela adoecer.
Saí por aí. Passei do ponto.
Perdi-me na viagem.
Fiz tanta bobagem.
Pus o coração no lugar da razão.
E a coitada a um canto jogada
Entrou em depressão.
Fui eu a culpada.
Se chamo por ti, se pela tua lucidez
Clamo, é um pedido de ajuda.
Preciso curar esta mente doente.
Quero-a resgatar.
Voltar a ser criança, brincar de crescer.
Ensina-me a dançar, a acertar o passo
Com aquele compasso que sabe onde chegar.
Ensina-me a resgatar a vida que andei a
desperdiçar.
Ensina-me a ser razão o tempo inteiro.
Preciso de um guru, de um feiticeiro.
Preciso achar um santo remédio para o
Curar também o emocional.
Adoeceu querendo fazer tudo sozinho.
Deixou-se arrastar pelo redemoinho
Deu de mandar, de desmandar.
Tão empolgado ia que nem percebia
Que o navio, que andava a comandar, já não
estava mais à deriva. Começava a afundar.
Lita Moniz