CHOVE A CÂNTAROS

como chove no meu Rio
me sinto líquida, correndo sem meta
híbrida de lago, que nem o Mário
escritor, compositor e poeta

busco o cobertor no armário
pois na água me molho, sem querer
solto de repente um riso hilário
por estar felliz e louca por simplesmente, viver

a chuva cai ávida, volumosa
pena que salta, um tanto fria
pingos transparentes caindo, Ah! Coisa gostosa
se apreciou este poema líquido e louco, ria
é natureza úmida vibrando vida, manifestação fabulosa

 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 21/06/2017
Código do texto: T6033893
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