A espera.
Entre o querer e o admitir
Entre o desejo de chegar e também o de sair
A ansiedade que ameaça explodir
E a mente inventando desculpas para o não poder ir.
A inquietação que vai queimando por dentro
Desperta a excitação desse esperado momento
Onde a coragem encontra o discernimento
De que se permitir é para a alma um acalento.
O relógio do tempo parece não funcionar bem
Pois do arquejo da alma ele parece aquém
Os minutos passam lentos como se esperasse alguém
Que dê fim ao medo de sentir que tu és refém.