CEDO

Cedo aos anseios da vida

essa espera sem limites.

Recheio o tempo com

relógios sem corda

e sem razão de marcar.

Receio que o vento assovie

canções de ninar...

Em tempo, é noite, agora.

E madrugada vem,

orvalhando a manhã.

Então, me pego cedo nas Letras

e capino daninhas ervas.

Lavrador, protejo a poesia

de parcos entendimentos.

Ainda assim,nessa lida,

brota sadia,cresce em

dúvidas e também...

morre lida.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 27/05/2017
Código do texto: T6011246
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