UMA POESIA BANGUELA

Eu queria fazer uma poesia banguela.

Sem pontes ou implantes.

Que fosse única e não mordesse

a língua (quem sabe, a gramática).

De gengivas sãs, que exalassem

hálitos de alegria nesse cipoal

atual de tristezas. Pouca coisa assim.

Nada ortodôntico nem ortodoxo.

O paradoxo entre sorrir e enraivecer,

sem mostrar dente algum.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 20/05/2017
Código do texto: T6004711
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