Refluxos sem Vontades
Visto a minha dor na passarela do amor
De retalho faço a veste a traçar realidades
Nas noites perdidas há refluxo sem vontades
Quando os versos bailam na rede dessa saudade.
No cair da chuva na madrugada aflita
Corre os olhos pra estrada com jeito de pervertida,
Amanheceu na fronteira do mundo, não estou perdida
O mundo é a minha casa e a dor já foi parida.