POESIA NÃO INTENCIONAL

A caneta se mexia só

Sem dó de mim

Eu ria, às vezes

Às vezes, sofria também

E ela não tava nem aí

Corria solta, pela folha de papel

Enquanto o sol já se erguia no céu...

A noite chegou

Eu me acabei

E ainda não sei o que escrevi

De repente, ela parou

A caneta! Parou!

Parou pra me olhar

Então ela sorriu e me convidou para assinar

Adriano Soares
Enviado por Adriano Soares em 26/04/2017
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5981769
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