POESIA NÃO INTENCIONAL
A caneta se mexia só
Sem dó de mim
Eu ria, às vezes
Às vezes, sofria também
E ela não tava nem aí
Corria solta, pela folha de papel
Enquanto o sol já se erguia no céu...
A noite chegou
Eu me acabei
E ainda não sei o que escrevi
De repente, ela parou
A caneta! Parou!
Parou pra me olhar
Então ela sorriu e me convidou para assinar