Míssil

Sofismadas no sorriso estavam às angustias,

Tremores de quem toca o infinito

Na incerteza do que virá ao abrir a porta

Além do bilhete pendurado

No girassol já sem abelhas.

Fecha-se o portão criado

De um mundo invisível

Ante o abismo....

Cante.

Talvez faltem pernas para o pulo,

Um passo atrás...

O embalo

Três...

Lança-se.

É a própria lança,

É míssil futurístico

Que não se prende a muros.

Levante-se...

Sentado

Nem na melhor música se dança.

Faça a troca;

A uma vida enfadonha

Arisque algumas festanças.