ONDE ESTÁS

Talvez não fui um bom falante;

Pois ser notado, para mim, é irrelevante.

Embora sentido, quando não lhe vejo,

ainda és alguém que muito quero;

mas nem por isso, te venero;

pois, por poucos sonhos, eu espero.

Nessa distância onde estás,

não imagino o que tu fazes...

Pois nada posso prever

até onde eu possa me conter.

Estou em limites de nada arriscar

mas é uma boa lembrança que durará...

Enquanto as noites vão morrendo;

Outros dias, vão nascendo;

E algumas lágrimas de um Poeta,

molham em proporção direta,

o seu rosto de preocupação

juntamente ao seu coração.

Andavas discreta mas, com forte presença...

Entrastes aqui, sem pedir licença;

Sem o temor de alguma desilusão;

mas, pronta para qualquer emoção;

Até que surgiu uma necessidade....

E tive que morar em outra cidade.

Daquelas tristezas, não pude me conter;

Coisas que meus olhos não queriam ver:

Foram-se flores e luzes, que eu via se perderem;

como o crepúsculo de um ENTARDECER...

Ou uma linda canção de um bom tempo;

Momentos, marcantes, que se foram como um vento.

Ivan Limeira
Enviado por Ivan Limeira em 23/04/2017
Reeditado em 01/05/2017
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