PÃO DE QUEIJO

Quando a lua pousar no seu telhado

pra banhar a janela, o seu olhar,

fazer tudo fluir igual canção

que não é pra se ouvir; é pra se ver...

Deixe o sonho cair no seu agrado;

toda lua precisa ser luar,

ou não pode fluir no coração

nem na doce cantiga de viver...

Ao cair do crepúsculo de outono,

a friagem morninha será beijo

de saudade; profunda nostalgia...

Dê à sua emoção coroa e trono,

beba o céu, saboreie o pão de queijo

que o espaço tempera de magia...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 02/04/2017
Código do texto: T5959639
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