Perdida,
Toda noite era assim
Tantos beijos
Tantos toques
De gente mal conhecida
De rosto nem lembrável
De arrepios tão pequenos
E no fim da noite
O vazio
Profundo
Grande
Conhecido
De arrepio duradouro
De quem encontra tanta gente
Mas não consegue se encontrar
Separada do próprio eu
Sem saber como poderia ser
Beijar e tocar a si mesma
Se amar no espelho
Se abraçar
Na Filosofia
No despertar
E no adormecer
Fazer as pazes
Se preencher de si
E se dizer baixinho "hey, eu estou aqui"
~Tai Sant Ollem