Perdida,

Toda noite era assim

Tantos beijos

Tantos toques

De gente mal conhecida

De rosto nem lembrável

De arrepios tão pequenos

E no fim da noite

O vazio

Profundo

Grande

Conhecido

De arrepio duradouro

De quem encontra tanta gente

Mas não consegue se encontrar

Separada do próprio eu

Sem saber como poderia ser

Beijar e tocar a si mesma

Se amar no espelho

Se abraçar

Na Filosofia

No despertar

E no adormecer

Fazer as pazes

Se preencher de si

E se dizer baixinho "hey, eu estou aqui"

~Tai Sant Ollem

Tai Sant Ollem
Enviado por Tai Sant Ollem em 19/03/2017
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