MORENA DO CABELO DE TRANÇA
gerânios debruçam no beiral
o calçamento português observa calado
tanta beleza genuína com perfume matinal
a brisa do ar ainda é amena
as cores das casas sobressaem ao amanhecer
a paisagem aguarda o gingar de Selena
a padaria abre as portas sem perceber ainda
que um cheiro bom invade a pracinha
a igrejinha badala o sino e a manhã nasce linda
se abre a porta azul da casa branqueada
e a magia daquele lugar começa
vai pela rua a moça com a saia rodada
até a passarada apaixonada canta e dança
quando a moça do negro cabelo trançado
gingando lento pela ruazinha avança
aquela menina da roupa de chita
a tudo encanta e faz docemente brilhar
na cidade seu andar pára tudo que ali habita
ela inocente nem percebe o desejo no ar
e eu ali escondido atrás da árvore frondosa
abobado vejo minha futura esposa passar
daqui há mais alguns poucos anos isso vou lhe contar
gerânios debruçam no beiral
o calçamento português observa calado
tanta beleza genuína com perfume matinal
a brisa do ar ainda é amena
as cores das casas sobressaem ao amanhecer
a paisagem aguarda o gingar de Selena
a padaria abre as portas sem perceber ainda
que um cheiro bom invade a pracinha
a igrejinha badala o sino e a manhã nasce linda
se abre a porta azul da casa branqueada
e a magia daquele lugar começa
vai pela rua a moça com a saia rodada
até a passarada apaixonada canta e dança
quando a moça do negro cabelo trançado
gingando lento pela ruazinha avança
aquela menina da roupa de chita
a tudo encanta e faz docemente brilhar
na cidade seu andar pára tudo que ali habita
ela inocente nem percebe o desejo no ar
e eu ali escondido atrás da árvore frondosa
abobado vejo minha futura esposa passar
daqui há mais alguns poucos anos isso vou lhe contar