GRANDES BANCOS

A crise especulativa do ano dois mil e oito,

Foi quebrando muitos bancos, sobretudo americanos.

Sob o manto da grandeza, abusam gênios afoitos,

Com prejuízo ao Estado, chamado a bancar enganos.

Fortalezas financeiras, sentiram na própria pele,

O risco do tamanho e escala,

Que ostenta o paquiderme,

Quando na lama resvalava.

Desconfiem do gigante,

Com pouca fiscalização;

É uma conta de elefante,

Que o povo paga ao leão.

A dimensão nacional, só parece coisa boa,

Não gratifica o povo nem contempla o empregado,

Só dilui decisão à toa

E torna o sistema viciado.