Medo! Medo!
Medo! Medo!
O Medo é o segredo.
Foi ele que me deixou assim vazia de mim.
Quero exorcizar este medo, que se vá, enfim,
antes que decrete o meu triste fim.
Medo que mil faces tem.
Nenhuma me convém.
Não soa bem aos ouvidos.
Não faz bem aos meus sentidos.
É música estridente.
Carboidratos a mandar este corpo se espalhar.
É amor mal resolvido.
São convívios doentios.
É partida sempre adiada, nas malhas do medo
enredada.
É vida apertada sem direito a nada.
Vulcão que nunca explode.
Contenta-se em corroer as entranhas do meu ser.
Medo! Medo!
Drama que nunca foi ao teatro, nem vai.
Não sai.
É drama interior a alimentar dor
Hei de sorrir, morrer de rir quando este medo partir.
Lita Moniz
Medo! Medo!
O Medo é o segredo.
Foi ele que me deixou assim vazia de mim.
Quero exorcizar este medo, que se vá, enfim,
antes que decrete o meu triste fim.
Medo que mil faces tem.
Nenhuma me convém.
Não soa bem aos ouvidos.
Não faz bem aos meus sentidos.
É música estridente.
Carboidratos a mandar este corpo se espalhar.
É amor mal resolvido.
São convívios doentios.
É partida sempre adiada, nas malhas do medo
enredada.
É vida apertada sem direito a nada.
Vulcão que nunca explode.
Contenta-se em corroer as entranhas do meu ser.
Medo! Medo!
Drama que nunca foi ao teatro, nem vai.
Não sai.
É drama interior a alimentar dor
Hei de sorrir, morrer de rir quando este medo partir.
Lita Moniz