O ÚLTIMO ANO DA MINHA VIDA
Não morrerei sem saber quem eu sou.
Eu sou aquilo que não me vejo.
Despedaço do estilhaço que interveio.
Fantasma ocupado que tornou.
De ausências e lembranças despidas de seus empecilhos.
Acalma o caminho desconhecido a chegar.
A encorajar os outros a se libertar com as próprias asas.
Do valor de se perder sobre o caminho atormentado.
Recuperar o que haveria perdido e foge.
Acolher o que estava separado e alheio
Fazer dela outro da minha alma.
Me leve aquilo que já andei vendo por ai.
Sem antes despertar a capacidade de lhe fazer possível.
Mesmo que o impossível se antecipe demais.
Pelas fronteiras dos territórios que escapam.
De. Fernando Henrique Santos Sanches - Fernando Febá