CORES QUENTES NAS PALAVRAS

Eu encontro minha casa nela. A partir do que eu vejo dela.

Que eu era outra coisa que tinha visto.

Meu vizinho é o seu corpo, porque é nele que eu vivo minha escrita.

É com ele que eu converso, onde me reencontro privilegiado.

Entorno onde nasce a vida. A poesia, o movimento das cores mais aguçadas.

Em um universo sonoro de relvas imaginárias e emanações fecundas. Em cores quentes, avermelhadas em fornalhas de sedas e rosas misturadas no chão.

Onde os meus sonhos possam entrar, espaço das sensações mais quentes, onde ela guarda os seus tesouros.

De Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 22/12/2016
Reeditado em 09/07/2018
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