CORES QUENTES NAS PALAVRAS
Eu encontro minha casa nela. A partir do que eu vejo dela.
Que eu era outra coisa que tinha visto.
Meu vizinho é o seu corpo, porque é nele que eu vivo minha escrita.
É com ele que eu converso, onde me reencontro privilegiado.
Entorno onde nasce a vida. A poesia, o movimento das cores mais aguçadas.
Em um universo sonoro de relvas imaginárias e emanações fecundas. Em cores quentes, avermelhadas em fornalhas de sedas e rosas misturadas no chão.
Onde os meus sonhos possam entrar, espaço das sensações mais quentes, onde ela guarda os seus tesouros.
De Fernando Henrique Santos Sanches