FRONTEIRAS
Em seus limites nasciam cardos e
Nasciam urzes,
plantas enredeiras,
afastando visitantes e os próximos,
Negando toques, apagando as luzes.
Libertou os vistos,
E as cartas brancas,
expôs à água e à terra o seu mundo:
canteiros de cravos e margaridas,
chamou o Sol, a Noite e a Penumbra,
suas riquezas foram todas repartidas.
Por mãos estranhas foi tocada.
Está agora calada, entorpecida,
querendo as vozes que, de sedutoras,
prometeram sinais imprudentes de vida.
Investigando a terra agreste do linde,
ficou em festa!
Planta árvores em suas fronteiras,
Que, embora marcando os seus limites,
sendo cerca ...resplandece viva!