FRONTEIRAS

Em seus limites nasciam cardos e

Nasciam urzes,

plantas enredeiras,

afastando visitantes e os próximos,

Negando toques, apagando as luzes.

Libertou os vistos,

E as cartas brancas,

expôs à água e à terra o seu mundo:

canteiros de cravos e margaridas,

chamou o Sol, a Noite e a Penumbra,

suas riquezas foram todas repartidas.

Por mãos estranhas foi tocada.

Está agora calada, entorpecida,

querendo as vozes que, de sedutoras,

prometeram sinais imprudentes de vida.

Investigando a terra agreste do linde,

ficou em festa!

Planta árvores em suas fronteiras,

Que, embora marcando os seus limites,

sendo cerca ...resplandece viva!

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 08/12/2016
Reeditado em 17/12/2016
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