AS FORÇAS DO TRÁGICO NO SUBLIME

Só a tragédia nos une. No desconhecido.

No sublime mais profundo, no inexprimível

Como declínio das aparências

A obra em sua hora tragada

O que eu sei sobre os sobressaltos?

Sem parar o vento. Sopro da saudade

Sem penetrar o sentido dessa viagem

Sem limite volta os incautos.

Mistério da vida, despedaçado no ar

Grãozinho do universo das metáforas

Sombra imensa no cio das horas

A vossa imagem intensa encontrarás

Se a morte nos faz menos superficiais

Revelam nossas mais arcaicas fantasias

De que somos iguais pelo destino.

Da erva fina que brota os animais.

De - Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 30/11/2016
Reeditado em 16/01/2017
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