PORTEIRA ABERTA

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Como me dói a lembrança
Daquela secura dura e amada
Marcas gravadas tenho como herança
E que saudade danada

Na distância do tempo implacável
A família antes unida se separou
Cada um  buscando um sonho palpável
Longe do chão que o Sol rachou

Voltando no relógio os ponteiros
Penso nos momentos trigueiros
Que não voltarão nunca mais

Vejo na mente a porteira aberta
Onde tantas vezes meu pai esperei
Eu era feliz e isso só agora eu sei



 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 26/11/2016
Reeditado em 26/11/2016
Código do texto: T5835852
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