MANGANGÁ DA BARRIGA AMARELA
MANGANGÁ DA BARRIGA AMARELA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Através de Deus Adão criou a Eva pela sua costela,
Os elementos, alimentos, os animais, vegetais, o mundo, universo
e as goelas,
Os seres como os valores de uma imaculada donzela.
Mangangá da barriga amarela.
Ao voar ele entra intruso por qualquer brecha de janela,
Por certos locais na vedação de qualquer segura tramela.
Perfura os tecidos, fazendo moradias nas arvores secas pelas suas vielas,
As entradas encontradas pelas sortes nos vagões das bielas.
Também pode ferroar a sua peçonha por parte a qualquer magro, ou magrela.
Como o corpo a sombra da confiança que representa a trela.
De gostar dos dias ensolarados com o sol arredondado a arruela,
Dormindo a noite a iluminação da lua que representa a sua luz de vela.
Mangangá da barriga amarela.
Rodeia as árvores procedendo como sentinela,
Das flores suga o néctar a luminosidade de uma cromada fivela,
Grandes pernas sustentadas por suas longas canelas,
Como mastro do caralho de um barco a vela.
Erva doce, cravo, açúcar, e canela,
Daquilo de gostoso que se delicia pelo proveitoso paladar das remelas,
Traçando tudo que cai em sua armadilha como cela.
Á todas as mulheres maravilhosas como Marta, Márcia, Stela ou Maristela.
O seu voo parece uma dança a uma voluptuosa balada dançante
que a algo mela.
Por parte dos seus ideais a busca pelo gosto a cabidela.
Suas presas são como sabores feitos no compartimentos das panelas.
Na busca pela predestinada fêmea que pra ele é a mais bela,
Na sua reprodução como de escolha por ser uma sequer aquela.
Mangangá, mangangá da barriga amarela.