O último poema
Sento-me em frente ao caderno,
caneta em punho.
Entro em transe!
Ouço a batida rápida
do meu coração.
Minha pulsação está a mil.
Vem de minha alma toda a inspiração:
Escrevo.
Caem no papel palavras desenhadas,
coloridas palavras de amor.
E num repente,
eis que ele surge:
Um poema em nome do amor.
Agora descanso.
Posso fechar os meus olhos.
Meu trabalho, singelo,
está terminado aqui,
mas continuará nas almas delirantes
dos mortais apaixonados.