NUNCA NADA DA MORTE

NUNCA NADA DA MORTE

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Não quero nunca nada da morte,

Da morte nada quero, desejo ou temo.

Desamparo pra aquele que não possui nada a refúgio, como suporte,

A ferro, aço, qualquer metal, ou pau à pique que serve de ferramenta como remo.

Não quero dívidas, e nem dúvidas,

Só dádivas, doutrinas ou dogmas pelo que a caráter obtemos.

Só heranças ou hereditariedades,

Verdades, vitórias e vontades.

Não quero nome e nem sobrenome,

Pelas angústias daqueles que sentem sede ou fome,

Nos tratamentos das conseguintes lógicas por prosseguir como um propósito em vão.

Não quero tristezas por momentos de alegrias,

O amor ausente das suas fantasias,

Nas comprovações sobre os registros das várias vias.

Por crianças que se encontram adormecidas,

Felizes ou tristes com a vida,

Como iluminação a vista da claridade de um importante lampião.

Das sementes que nascem ou renascem inovando numa nova forma com o seu grão.

Não quero a morte por ser um fim misterioso e desconhecido,

Por vozes que se silenciam pelos segredados afagos,

Por união que se compartilham pelos afetos distribuídos a alguns favos.

Da sorte naquilo que se passa as ruas por despercebido,

Das noites que denunciam algo suspeitos por vários consequentes ou inconsequentes ladridos.

As luzes que iluminam as longas distâncias,

Certezas referendadas as simultâneas discrepâncias,

Pelas noitadas que sustentam as animações nas festanças.

Por aqueles que se promovem por maquiagens, ou mesmo colocando sobre seus cabelos modeladas tranças.

Não quero água e nem um alimento, nem fome e nem sede,

Descansos que sobrepõe o corpo sobre as redes.

Nada de mensagens padronizadas com os timbres dos seus selos,

Raspagens de quem não suporta a moldagem do corpo com os seus pelos.

Da morte quero distância por insistências daqueles que prosseguem com seus apelos.

Da dor que reina supostamente a mercê de cada desespero.

Só quero fogos de artifícios pra saudar minha vivência.

Fatos que por registros são anotados por suas legitimidades as ocorrências.

Minhas danças, paixões, acasos, casos ou significantes recomendações,

Passeios por lugares nas visitas por diversões.

Amor por aquilo que apostamos toda a nossa infindável paixão.

Da morte quero distância,

Tenho uma vida bem vivida, por cada sublime curtida,

Por sonhos a que me sobreponho por todas as minhas sempre queridas diversões.

Por toda esta minha amada vida,

Sempre otimamente vivida a toda sublime sobrevida.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 08/10/2016
Código do texto: T5784922
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