TODO DIA A VIDA FAZ SEMPRE IGUAL

Na rua, às claras, a neblina;

No peito, escondida...a vontade,

O que importa é a viva ânsia, o dia a dia,

e cada ponta ardida e aguda da esperança.

Meu bom bem derivado do nada,

A alça ruiva de cada madrugada,

O inverno com todos os sinais,

O choro ardente agora e nunca mais!

Amor completo e cheio de certeza,

Em busca do desvio e da beleza,

Emaranhando entre sonhos e asperezas,

A voz dos dias cheia de incertezas!

Carece ficar ao lado da distância,

Ficar ao longe da enorme pedra bruta,

Por ela construídas , em cada estranho dia,

A morte e a vida nos incitam à luta!

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 03/10/2016
Reeditado em 25/10/2018
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