O EXÍLIO

Pôr estar no exílio, a criação é revigorada á pró contracultura,

aniquilando todas as externas limitações convencionais postuladas,

em suas prisões internas, assistidas pôr serem meros telespectadores da vida.

A vanguarda das idéias, ressurgi-se na oposta censura,

como seria possível conduzir-se idéias novas,

num mundo de imagens postuladas ao engano.

Antes inspiravam-se apenas os ídolos ao mundo das idéias,

um homem verdadeiramente curioso, não serás um céptico,

o ser criativo deve colocar seu olhar vivo, fora de sua época sentida.

Na arte poderá estar a chave de toda compreensão humana,

mas enquanto beirar a inútil imagem, fútil dos mandatários de estilos,

acreditaremos ainda que a arte é a dramaturgia das belezas a seguir padrões.

Enquanto a televisão ocupar todo espaço na imaginação,

o homem estará agregado á comunicação, mais preso á meios únicos de expressões

teremos que romper como a banalidade das frenéticas prisões da criatividade.

É preciso voltar, e cultivar os velhos hábitos antigos

devemos procurar o olhar contemporâneo, nas verdadeiras tradições populares vivas,

encontrando o espírito livre, para destruir o falso poder imposto do mundo das aparências.

De Fernando Febá- O Poeta das Almas

Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 20/09/2016
Reeditado em 20/09/2016
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