VIRGULE - SEM SENTIDO 2

Água viva correndo morta

de medo, instantes se vão

e vêm para talvez

não mais voltar

para a porta aberta.

A minha vontade canta

liberdade ainda que a tarde

arda em meu rosto

como estrelas machucadas

em chagas.

Tu chagas as mãos em buscas

constantes a mágoas abertas.

Por dias e noites fechadas nos medos

solitários enredos por entre dunas

de deserto ouvi notícias arenosas

e sujas estão as màos

que se lavam

em minhas lágrimas

furtivas as mágoas pesadas

caem nas frestas ocultas

entre nós

a vida escorre morta

de medo instantes se vão

em vão.

Quieta, a alma ,

desenho de qualquer palma,

flui, brilha, rebrilha,

pisa a ponta....e voa!

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 15/09/2016
Reeditado em 04/02/2020
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