Não posso mais com este mundo

Não posso mais com este mundo.

Devo deslocar-me de mim mesmo.

E sei que bem lá no fundo

exânime desistirei.

Fatigado estou

vejo fome nos olhos de crianças.

Um grão de arroz, pelo amor de Deus,

dá-me esperança.

A mão que se estende

rude mão.

Tece somente uma compaixão

meio torta cambaleante.

Uma pequena compaixão

que alumia meus dias.