NOVIDADE

Então, o pano usado já não serve,

Fibras embaraçadas, sem sustento,

Descobrem os segredos que,nos corpos,

Desviam dos pecados o tormento.

Tecer de novo ato o manto amplo

Se faz tarefa justa, imprescindível,

Para criar a impressão pedida

Que falseia a condição da vida.

Que querer? Onde estar? Por que ficar?

Expor o corpo nu, inda ferido,

Carregado de marcas bem fundadas,

no rosto, a vida decepada é vala!

E ressuscitar o sopro dessa sonhada,

a aérea, luminescente madrugada!

É hino, é oraçào , é lei, é acaso.

É pedido insensato que não cala!

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 19/08/2016
Reeditado em 10/02/2021
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