NOVIDADE
Então, o pano usado já não serve,
Fibras embaraçadas, sem sustento,
Descobrem os segredos que,nos corpos,
Desviam dos pecados o tormento.
Tecer de novo ato o manto amplo
Se faz tarefa justa, imprescindível,
Para criar a impressão pedida
Que falseia a condição da vida.
Que querer? Onde estar? Por que ficar?
Expor o corpo nu, inda ferido,
Carregado de marcas bem fundadas,
no rosto, a vida decepada é vala!
E ressuscitar o sopro dessa sonhada,
a aérea, luminescente madrugada!
É hino, é oraçào , é lei, é acaso.
É pedido insensato que não cala!