VOCÊ...

Eu estava no caminho

meio sem destino,

e no desatino, encontrei você.

Enquanto andava,

parecia a esmo

seguia indefesa

sem mesmo me sentir...

Sem me defender.

E no trajeto

desta trajetória

deste objeto

já sem utilidade...

Parei de respirar!

Provocando a morte do "eu",

do que nunca foi "meu"

desisti de amar.

E a poesia,

que já fazia parte

do que me resgatava,

invadia meu eu,

clareava o breu,

me descortinava...

Entregue a você

minha poesia

viajo onde convém

longe da hipocresia.

E a ironia,

é parecer parado

e ir mais além...

RAYSSAC
Enviado por RAYSSAC em 16/07/2007
Código do texto: T566673
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