A BOA TEMPESTADE
Em meio a uma tempestade,
surgia uma flor.
Era alguém sem maldade,
mas cheia de amor.
E vendo isso, ainda, alimentado por uma ilusão,
vivi momentos de aumento de pressão.
Mas era a inquietação
de quem lutava por libertação.
...E foi-se um tempo de malvadezas;
De solidão e de incertezas
além de um espírito de pobreza
que me devorava em sutileza...
Mas chegaram as luzes; as lindas canções;
o momento de soltar a voz;
Das lágrimas de emoções;
e de vivermos só para nós.
Era real a sobrevivência daquela flor;
Foi bom, reencontrá-la outra vez.
Foi-se o tempo de nossa dor;
E só me resta contemplar a sua divina nudez.