A BOA TEMPESTADE

Em meio a uma tempestade,

surgia uma flor.

Era alguém sem maldade,

mas cheia de amor.

E vendo isso, ainda, alimentado por uma ilusão,

vivi momentos de aumento de pressão.

Mas era a inquietação

de quem lutava por libertação.

...E foi-se um tempo de malvadezas;

De solidão e de incertezas

além de um espírito de pobreza

que me devorava em sutileza...

Mas chegaram as luzes; as lindas canções;

o momento de soltar a voz;

Das lágrimas de emoções;

e de vivermos só para nós.

Era real a sobrevivência daquela flor;

Foi bom, reencontrá-la outra vez.

Foi-se o tempo de nossa dor;

E só me resta contemplar a sua divina nudez.

Ivan Limeira
Enviado por Ivan Limeira em 27/05/2016
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