VAI E VEM
É manhã. Abro a porta do dia.
Se chove, pingam sentimentos
de tristeza.
Se Sol, alegrias invadem
o recinto do meu ser.
É tarde. Escancaro as janelas
e deixo o vento cantar.
Quando lobo, melhor fechar.
E vem a noite. Tranco o que posso.
Fecho-me em tudo,
menos aos sonhos, filhos de
um sono profundo e sem dor.
Eis que chega a madrugada.
O sereno das horas pode resfriar
esse meu curto tempo,
até que a aurora abra o sorriso da manhã.