A Grande Montanha Verde
A grande montanha verde
que vejo da minha janela,
na casinha sem paredes,
sem portas e sem tramelas,
é uma montanha bem alta
e de silhueta bela,
e minh’alma se exalta
quando vejo a face dela...
De manhã é iluminada!
Quando o sol reluz nas matas,
o canto da passarada
e a canção das cascatas
são a doce sinfonia,
com as notas mais exatas,
numa alegre melodia,
n’harmonia das cantatas...
De tarde ela é sossegada...
Na luz dourada do sol
segue a vida agasalhada,
até que o arrebol
enrubesça o azul do céu
e se desmanche em cores,
a noite estenda seu véu
e cubra a beleza das flores...
A noite ela é encantada...
Na grande montanha verde,
bem lá no alto dela,
tem um menino triste
debruçado na janela
da casinha sem paredes,
sem portas e sem tramelas,
perdida no meio do verde
que vejo da minha janela...
Alzx© Alexandre J de A Gomes
Manhuaçu, MG, 9 de maio/2016
A grande montanha verde
que vejo da minha janela,
na casinha sem paredes,
sem portas e sem tramelas,
é uma montanha bem alta
e de silhueta bela,
e minh’alma se exalta
quando vejo a face dela...
De manhã é iluminada!
Quando o sol reluz nas matas,
o canto da passarada
e a canção das cascatas
são a doce sinfonia,
com as notas mais exatas,
numa alegre melodia,
n’harmonia das cantatas...
De tarde ela é sossegada...
Na luz dourada do sol
segue a vida agasalhada,
até que o arrebol
enrubesça o azul do céu
e se desmanche em cores,
a noite estenda seu véu
e cubra a beleza das flores...
A noite ela é encantada...
Na grande montanha verde,
bem lá no alto dela,
tem um menino triste
debruçado na janela
da casinha sem paredes,
sem portas e sem tramelas,
perdida no meio do verde
que vejo da minha janela...
Alzx© Alexandre J de A Gomes
Manhuaçu, MG, 9 de maio/2016