Direito a Anarquia e sexo (Febre do rato)
Deixe-me salvar-te de Deus,
Roubar tua paz pasmaceira.
Em troca dar-te-ei o calor,
A luz do fogo ardoroso dos prazeres reais.
A alegria dos pensamentos e sensações proibidas.
Liberte-se da culpa do gozo.
Só existe uma condenação pós vida,
A de não ter ao menos tentado viver em chamas jubilosas.
Ame, o amor é o único que salva.
Erras dizendo ser alguns prazeres algozes de teu sofrimento.
Se sofres é por outros motivos.
A moral que reprimi tua natureza, não tem como lhe libertar.
Não lhe oferece paraíso,
Nem o inferno.
Ofereço-lhe apenas a ideia de viver a vida com alegria,
Sem temer a censura divina por sua vivacidade.