A balada que não esqueço

Numa noite em que eu não dormia,

Madrugada que chovia,

Temia por um castigo,

em busca do ombro amigo.

Noite da sonhada dança,

balançavam-se corpos das esperanças,

misturavam-se pernas

em meio às músicas eternas.

E como num sonho,

em meu ciúme medonho,

eu a beijava, ainda, sorrindo,

contemplando seus lábios lindos.

Bela noitada.

Paixão de madrugada,

Visão de olhos serenos,

admirados por um rosto moreno.

A boca queria falar...

mas um sentimento, dizia pra me calar.

Era um momento pra suspirar,

dançar e amar...

Ivan Limeira
Enviado por Ivan Limeira em 22/04/2016
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