A balada que não esqueço
Numa noite em que eu não dormia,
Madrugada que chovia,
Temia por um castigo,
em busca do ombro amigo.
Noite da sonhada dança,
balançavam-se corpos das esperanças,
misturavam-se pernas
em meio às músicas eternas.
E como num sonho,
em meu ciúme medonho,
eu a beijava, ainda, sorrindo,
contemplando seus lábios lindos.
Bela noitada.
Paixão de madrugada,
Visão de olhos serenos,
admirados por um rosto moreno.
A boca queria falar...
mas um sentimento, dizia pra me calar.
Era um momento pra suspirar,
dançar e amar...