Injustiçada...
Injustiçada...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 21/abril/2016 – 15h: 37min
Ah injustiçada poesia que a tudo suporta...
Quão triste saber o que dizem de ti, das pedras,
Que ‘tu’ não tens nenhum valor aos humanos,
Ainda mais aos olhos d’algumas pessoas;
Vives entre o bem e o meio fio da marginalidade,
Na ‘luta’ em constante e relutante esquecimento,
Infelizmente por parte de muitos desinformados,
Enfim sem nenhuma piedade e em puro descaso;
Tratam-te de forma vil, como se fosses algo maléfico,
Que induz ou pode induzir ao medo ou algo pior,
Não querem e não fazem por te ouvir, malditos,
Tão pouco ofertar a sensação de ti sentir, insensíveis;
Não entendem, pois a magia vinda das tuas palavras,
Não veem a beleza, a singeleza da tua escrita, o expressar,
Dizem que o rancor, o desamor, as dores acompanham-te,
A raiva, a ira e outros estão visíveis em ti, enganam-se;
Acusar é bem mais fácil do que tentar ouvir, argumentar,
Conhecer exige que se permita para quem sabe cultuar,
De certo haverá momentos que se sentirá só e ferida,
Como poderá trazer sorrisos, alegrias, o puro festejar;
Nada e ninguém é apenas uma face, somos multifaces,
Ora as emoções e os sentimentos se ‘aprisionam’ em nós,
Ora a saudade, a solidão e o passado de nós fazem-se ‘libertos’,
Tudo de certo ao seu tempo e hora, não tema, ‘você’ vencerá;
Outros se farão prisioneiros, a escolha é pessoal e intransferível,
Outros se farão felizes pela alforria que virá de ti, abençoados,
No final todos querem o que cada qual busca, pela liberdade,
Como a ‘ti’, uma chance mínima que seja de ser ‘ouvida’.