LUMINOSA
Embora em sombra eu viva,
a senha que me sustenta,
em nome da rosa, da poesia
e até mesmo da prosa,
Poética por natureza,
É da luz, é luminosa.
Com ela engano a vida,
Que parece retorcida,
Mas que tem seus traços limpos,
Traçados nos duros garimpos,
Dos rasos rios onde afogo
Os afagos impedidos
Pelo longos desenganos
Guardados na minha vida
De alegria proibida.