Dionísio dei-me mais vinho!
Ontem estive comigo mesmo sentado em frente a uma fogueira enquanto a lua brotava como uma bola de fogo vermelha por detrás do monte no horizonte distante. Subia sem pressa em direção ao alto do céu repleto de estrelas, que meus olhos concentrados absorviam, espirando pensamentos e sensações extraordinárias. Contemplei labaredas e faíscas emergindo em espiral, cuspidas para fora das chamas ardentes.
Estive mais uma vez sozinho, mas em paz com meus desejos mútuos. Li Quintana ao som de um disco de Garcia Lorca, gritei em silêncio para o infinito a beleza do ‘’ o poema: ’’
Ouçam todos vocês também as imagens desse poema!
Vejam o som desse poema!
Sintam! Sintam! Sintam!
Bela noite para se dançar sob a luz do luar embriagados de estrelas nos olhos!
Dionísio dei-me mais vinho!