SUPERSTIÇÃO

SUPERSTIÇÃO

Solano Brum

Não permito que saibam que a amo!

O amor que tenho, é brasa, é paixão,

eloquente, sem nunca ser vesano!

Trago-o, recôndito, dentro do coração!

Esmero-me sem demonstrar emoção

A quem nos vê, e, temo possível dano!

A ninguém dou resposta ou satisfação...

A altivez, é fato real de que eu a amo!

Meu medo, é de saberem da verdade,

e então, fujo dos olhares da falsidade,

Sem dar sustento às trelas de alguém!

Outrora, amei! E no verso, apaixonado,

Cantei, esquecido do fado desgraçado:

De amar a tantas e estar sem ninguém!

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POEMAS – V –

Solano Brum

“Deixo-a partir, como os demais amores!

Se em tudo envolve tantos dissabores,

Estou fadado na vida a sofrer de solidão!”

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Solano Brum
Enviado por Solano Brum em 24/03/2016
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