POEMAS - I - vinho e solidão
POEMAS - I –
(Solidão e Pranto)
Solano Brum
Vinho e solidão! Tento (Em homenagem)
Escrever um verso a minh’alma triste!
Eu sei que estou só – Lá fora, a aragem
Varre o chão... Aqui, a solidão persiste!
Mesmo eu sabendo que o que existe
Ou o que eu vejo, é perfeita miragem
Pela força de Baco, algo mais insiste
Que eu permaneça nesta estalagem
Onde a fiz sentir os deleites do amor!
A presença dela, está em cada canto,
E me confunde os atavios, e, o calor,
é força a negar que nada está morto!
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Cantando versos de solidão e pranto,
Eu rio e choro, porque bebi um “Porto!”
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“In vino veritas” (Citação bíblica)”