POEMAS - I - vinho e solidão

POEMAS - I –

(Solidão e Pranto)

Solano Brum

Vinho e solidão! Tento (Em homenagem)

Escrever um verso a minh’alma triste!

Eu sei que estou só – Lá fora, a aragem

Varre o chão... Aqui, a solidão persiste!

Mesmo eu sabendo que o que existe

Ou o que eu vejo, é perfeita miragem

Pela força de Baco, algo mais insiste

Que eu permaneça nesta estalagem

Onde a fiz sentir os deleites do amor!

A presença dela, está em cada canto,

E me confunde os atavios, e, o calor,

é força a negar que nada está morto!

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Cantando versos de solidão e pranto,

Eu rio e choro, porque bebi um “Porto!”

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“In vino veritas” (Citação bíblica)”

Solano Brum
Enviado por Solano Brum em 12/03/2016
Reeditado em 22/03/2024
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