Mexida estou

Não consigo exteriorizar agora

Nesse fatídico e funesto momento

A dor da minha alma que chora

Por ser tripudiada sem um argumento

Lancinaram o meu interior

Insurgindo uma alma menina

Destilaram em meu cerne a dor

Extraindo lágrimas cristalinas

Mexida estou e ferida em meu ser

Meus pensamentos em procela

Plangendo atordoada, em desprazer

Quero morar numa casinha de quimeras

Quero evolar para um expoente além

Transcender e não ser capturada

Pelas garras de quem não me quer bem

E lá no além fazer minha morada.

Kainha Brito

Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 02/03/2016
Reeditado em 23/03/2016
Código do texto: T5561401
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