Mexida estou
Não consigo exteriorizar agora
Nesse fatídico e funesto momento
A dor da minha alma que chora
Por ser tripudiada sem um argumento
Lancinaram o meu interior
Insurgindo uma alma menina
Destilaram em meu cerne a dor
Extraindo lágrimas cristalinas
Mexida estou e ferida em meu ser
Meus pensamentos em procela
Plangendo atordoada, em desprazer
Quero morar numa casinha de quimeras
Quero evolar para um expoente além
Transcender e não ser capturada
Pelas garras de quem não me quer bem
E lá no além fazer minha morada.
Kainha Brito