INÍCIO NO FIM

Quando fores a dona das próprias vontades,

tua voz não tiver que soar por um fio,

se não for mais pecado me olhares de frente

ou não for desafio enfrentares meus meus olhos...

A partir do momento em que fores quem és,

mesmo quando quem sou desconserte o teu senso,

teu incenso e teu véu de proteção velada

entre sombra e silêncio; rituais de fuga...

Nesse dia em que achares o tom da canção

para toda menção que a tu´alma fizer

de querer algo mais do que o meu mais ou menos...

Só aí me procures - ou fiques notória;

saberei desbravar os desertos de volta

e compor uma história que nasça do fim...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 15/02/2016
Reeditado em 15/02/2016
Código do texto: T5544745
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