CAIS

Fim de tarde, fim do dia que se vai.

Em busca de noite macia, de aconchegos longos

e sonhos de caramelo.

Barco de cor distante encalhado em águas

de cristalinas lembranças.

Sem âncora... nem leme... nem lastro,

de visitadas histórias, papagaios piratas

e tesouros de brilhos em arcas de noés.

Agora, como em calmas tormentas, nada lhe resta mais

a não ser o amparo amigo do cais.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 07/02/2016
Código do texto: T5536400
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