TARDE CINZENTA
Em uma tarde cinzenta de inverno,
Bate saudade dentro do peito
De momentos vividos, hoje tão distantes!
Passa cena a cena em minha mente.
Da casa de escadaria onde cresci,
Do barulho dos pássaros em viveiros
Que alegravam o jardim e toda a casa,
Igual uma sinfonia com seus cantos diferentes.
Relembro ainda no quintal,
O pé de azeitonas pretas adocicadas.
O meu pastor alemão, amigo fiel!
Me, acompanhava, por onde eu andasse.
Como se fosse o guarda ou segurança particular.
Quanta coisa ficou no passado!
Que a tarde de hoje me fez relembrar.