O PROBLEMA
Não existe equilíbrio entre amor e paixão
Não!
Cantam-se, através dos tempos,
trovas borbulhosas de desejos e sentimentos.
Mas que sentimentos?
Insisto, não há...
O que há são vontades imersas em lábios frescos...
O impensável, talvez diria...
Como unir então loucura e lucidez?
O que o poema pode fazer?
Admirar, esperar, resolver?
Nada disso!
O poema, assim como o poeta,
Não está nem aí.