Feliz 2016
O ano se vai e a nostalgia
Aumenta ainda mais.
Fica aquela vontade de voltar
A mil novecentos e tantos.
De estar entre a primavera
De algum setembro florido
Ou gelar no frio dum previsível agosto.
Ou daquele janeiro,
Do tempo que a vida salgava
Até o final de fevereiro,
Voltando para as folhas de abril
De mil ou mais e pouco.
O ano esta entrando ligeiro,
E nesta hora é melhor soltar as rolhas
Brindando dois mil e seus décimos
Pois um ano sempre dura pouco,
Acaba na hora... Nada de acréscimos