LUA CHEIA
O asfalto precário
se tornou belo...
A própria poça.
O bueiro.
O velho terreiro...
a barata...
Por aqui tudo é prata,
na noite mansa
que ao meu ouvido
insinua:
a lua cheia
é a capital
da rua.
O asfalto precário
se tornou belo...
A própria poça.
O bueiro.
O velho terreiro...
a barata...
Por aqui tudo é prata,
na noite mansa
que ao meu ouvido
insinua:
a lua cheia
é a capital
da rua.