DÚVIDA

Nada invento,

Tudo cresce nos versos que me

levam.

Forjo na chama caminhos nos pés,

costuro flores azuis

e levito ao pensar chuva.

Quando somo espaços aos vazios,

elevo a lágrima e

vejo os sonhos que derretem enquanto.

Na rua, na noite, na folha e

em mim há vazio.

Bem feito em mim o desprezo,

bem feita em você a espera.

Carrego o corpo de luz e

canto o fim dos enganos,

planos desumanos.

A vida verdadeira é.

Sem eira nem beira é,

mesmo que não

se queira.

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 17/11/2015
Reeditado em 14/12/2016
Código do texto: T5452200
Classificação de conteúdo: seguro