Nu em pelos

Siga contente, falante, adiante,

Ande de cabeça erguida

Apanhe uma margarida

Desfolhe como se fosse a vida.

Dê boas gargalhadas

Deixe risadas espalhadas.

Deboche das esquinas

Siga no proibido

O ridículo também deve ser vivido.

Dê um sorriso para o tempo

Abra a boca, coma o vento

Dê a mão para o destino

E picolé para o menino.

Estenda os braços para voar

E o coração para amar.

Desalinhe os cabelos

Sinta-se nu em pelos.

Lágrimas só as tolas,

No corte da cebola

Refogue suas ações

Sirva-se das melhores emoções.

Reedição revista.

Moacir Luís Araldi
Enviado por Moacir Luís Araldi em 14/11/2015
Reeditado em 13/01/2017
Código do texto: T5448569
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