Voltando para casa

Ah, minha querida, perdoa-me!

Quando tempo longe de ti...

Obliterada minha mente, os caminhos se bifurcaram uma vez

E depois de novo, e outra vez,

Tantas e tantas vezes que me perdi,

Me perdi, minha querida, de todas as referências...

Mas continuei, de algum modo eu continuei,

E, sem poder comunicar as coisas que encontrei,

Que me encontraram,

Que beijei, e me beijaram,

E tudo, tudo que ali me veio, e com quem dancei e morri,

Eu me admiro, minha eterna, como se fosse a primeira vez,

Como se fosse mais que a primeira vez,

Assim, como se fosse depois da morte,

De uma morte sem esperança,

Eu me admiro de está diante de ti novamente...

E meu coração apenas sereneia,

E eu sou grato de não ter esquecido de ti,

E se me lembro de ti desse jeito

Musa de minha alma imortal,

É porque estou voltando para casa...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 03/11/2015
Reeditado em 03/11/2015
Código do texto: T5436041
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