DE NOVO

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Os sentimentos se curvam

dentro da atmosfera onírica da pia pagã.

Escorrem qual água e vão suturando os vãos delicados

qual cantiga terçã.

O desejo desacoberta seus calares

e ilumina com tanta luz

que a santa noite de ontem

acende a manhã.

O novo pensamento aflora maduro, seguro,

dançando,

agora, no futuro.

Não ofusca a luz da vida reaberta,

E em redoma, coloca sua magia.

Ao fazer acrescenta amor

o exercício da palavra,

que quando cala, aí mais fala.

Com pena, sem pena!

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 30/10/2015
Reeditado em 15/01/2020
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