DE NOVO
.
Os sentimentos se curvam
dentro da atmosfera onírica da pia pagã.
Escorrem qual água e vão suturando os vãos delicados
qual cantiga terçã.
O desejo desacoberta seus calares
e ilumina com tanta luz
que a santa noite de ontem
acende a manhã.
O novo pensamento aflora maduro, seguro,
dançando,
agora, no futuro.
Não ofusca a luz da vida reaberta,
E em redoma, coloca sua magia.
Ao fazer acrescenta amor
o exercício da palavra,
que quando cala, aí mais fala.
Com pena, sem pena!